Há dez anos
eu desaprendi
a sorrir.
Desaprendi
a calma.
Desaprendi
a serenidade.
Desaprendi
as oito horas de sono diário.
Desaprendi
a aprender.
Desaprendi
a viver.
Aprendi
o medo.
Aprendi
a insatisfação constante.
Aprendi
o orgulho ferido.
Aprendi
o sono não dormido.
Passou.
Tudo passou.
A circunstância
não mais existe.
O que veio depois
foram aprendizados
e desaprendizados
inversos.
Mas e as sequelas?
Elas ficam como marca
de um passado
que passou e não passou.
E agora?
O que fazer com as sequelas
dez anos depois?
Eis a questão!
Quase a mesma a praça
Há um ano
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