Eu percebi que tinha deixado de ser menina quando tive sonhos diferentes. Que tinham você como um dos personagens.
Tive que ser mulher para saber que não podia te contar o que sonhara. Pelo menos não naquele momento.
Um apartamento. Um mal estar. Uma serpente. O medo. Um colo. Tons pastéis. Azul cintilante.
Fragmentos que vi de olhos fechados, pedaços avulsos que tinham lógica. Suficientes para eu entender o que se passava comigo. Tomara conta de mim um amor quase impossível.
Tive que ser mulher para te amar sem sofrer. Amar apenas desejando o bem.
Amar sonhando e lembrando da serpente azul deslizando no banheiro do apê do sonho.
Quase a mesma a praça
Há um ano
0 comentários:
Postar um comentário